O modelo hoje presente em ensaio marca o início de uma nova era para a marca, pois trata-se do primeiro modelo pós-venda da Volvo à Geely mas também o lançamento de um modelo que inicia um novo desenho estilístico da marca.
Em termos de comunicação, a marca tenta com este modelo mostrar que o S60 não é só mais um Volvo mas posiciona-o também no capítulo da desportividade.
Como sempre, quem olha para este modelo facilmente identifica um Volvo – mesmo com o novo desenho – e absorve aquelas que são características intrínsecas da marca, como sejam, segurança, comportamento e robustez. Ora, se exteriormente a estética do S60 cativa, no interior mantém-se a tradição VOLVO. Tudo está onde devia estar e sentimo-nos perfeitamente acomodados e as nossas mãos deslizam exactamente ao encontro dos botões: a ergonomia sueca a fazer valer os seus argumentos.
Se exteriormente o desenho inspira dinamismo, falta perceber em estrada se é justa essa menção. E, para começar nada melhor do que ouvir a sonoridade do 5 cilindros diesel com 163 c.v, saborear a leveza da caixa, o conforto dos bancos, a extensa lista de equipamento de série – o aviso de viatura no ângulo morto, o city safety, o aviso de transposição involuntário de faixa de rodagem, o cruise-control adaptativo, os 4 (!) vidros com sistema anti-entalamento e que foram testados sem querer, funcionando na perfeição. Enfim, tudo isto ou não estivéssemos a falar de uma marca que continua a posicionar-se pela segurança. Bom, mas cliquemos no botão de start e damos inicio à viagem. Menos solícito nas baixas rotações, mas depois tudo isso fica para trás. O S60 domina a estrada, o conforto é assinalável, a ausência de ruídos (aerodinâmicos e de motor) uma constante, a leveza dos comandos, da caixa e sobretudo o comportamento do modelo. Enfim, muitos quilómetros depois e fica a pergunta? São os bancos, o chassis, a suspensão, os responsáveis pela ausência de cansaço, ou será o todo?
Em resumo, este modelo evolui mesmo assim bastante em relação ao modelo anterior, tudo nele é mais dinâmico, mais confortável e sobretudo mais acessível, com um preço final de 38.000€ e com consumos de 7litros. O espaço no interior do Volvo mantém-se fiel aos pergaminhos da marca, sendo que neste modelo viajar atrás, é sinónimo de, ainda maior espaço disponível. A marca tenta deste modo competir no segmento Premium com um modelo que em nada fica atrás da concorrência.