"uma coisa em forma de assim"

Maio 2011
Dias 6 e 7 às 21h00
Tarde Família
Dia 8 às 16h00
Escolas
Dias 5 às 15h00

coreografia:
Benvindo Fonseca, Clara Andermatt, Francisco Camacho, Madalena Victorino, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Rui Horta, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp

música e interpretação musical:
piano Bernardo Sassetti

Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a 29 de Abril de 2011, a Companhia Nacional de Bailado estreia uma obra co-criada por alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses: Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Madalena Victorino e Vasco Wellenkamp.
A união destes criadores, com percursos coreográficos muito diferentes, em torno da Companhia Nacional de Bailado, para além do simbolismo inerente que desejamos sublinhar, pretende conjugar as qualidades dos corpos altamente disciplinados e tecnicizados dos intérpretes da Companhia, com a diversidade de entendimentos sobre a criação coreográfica contemporânea.
A Bernardo Sassetti caberá não só a composição como a interpretação musical.

“uma coisa em forma de assim”, é o título de trabalho desta obra, descaradamente roubado a Alexandre O’Neil.

Noite de Ronda estreia absoluta
Lisboa, Teatro Camões

Maio 2011
Dias 26, 27, 28, às 21h00
Tarde Família
Dia 29 às 16h00

Junho 2011
Dias 3 e 4 às 21h00
Tarde Família
Dia 5 às 16h00
Escolas
Dia 2 às 15h00

coreografia: Olga Roriz
musical: Maurice Ravel
banda sonora: João Raposo
cenografia: Pedro Santiago Cal
figurinos: Olga Roriz, Pedro Santiago Cal
desenho de luz: Cristina Piedade
assistente cenografia e figurinos: Maria Ribeiro
As obras de Olga Roriz para a Companhia Nacional de Bailado têm sido, ao longo do tempo, marcadas por assinalável êxito. Peças como As Troianas (1985) ou Pedro e Inês (2003) são disso exemplo.
À notável adequação do movimento e narrativa coreográfica de Olga Roriz ao elenco da Companhia, associa-se a escolha de equipas artísticas onde se destacam nomes como Constança Capdeville, Vitorino e Janita Salomé, Nuno Carinhas ou João Mendes Ribeiro.
Olga Roriz regressa em Maio à Companhia Nacional para a criação de uma obra original, revisitando um dos seus temas de eleição: o das paixões.

“Noite de Ronda é uma noite de paixões onde homens e mulheres se espiam, se vigiam, se seduzem e desejam num ritual viciante e viciado.
Os corpos atropelam-se patrulhados de segredos desnorteados, num impacto feroz onde as acções nunca se explicam.
A insistência faz rolar o suor de unhas cravadas contra a pele.
O espaço é íntimo, fechado, uma prisão perpétua repleta de sons compassados e violentos.
Nasce o dia. Os pássaros cantam mais enervantes que nunca. O frenesim continua. O estore baixa.”

Olga Roriz
12 de Janeiro de 2011