Sul e Norte – Crónicas

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PASSOU A CIMEIRA DA NATO QUE DIFICULTOU A VIDA A MORADORES E TRABALHADORES DO BAIRRO, RETOMO OS “MICRO” TEMAS DE POLÍTICA LOCAL.

CONDOMÍNIO 6.06
Crise suspende empreendimento

Em pleno Parque do Tejo, num espaço singular determinante da imagem urbana junto à Rotunda do Parque, o lote PP6.06 foi destinado pelo PDM 6-1999, a um equipamento Multiusos e apesar de prever um PER (projecto de edifício de referência), não referia o uso habitacional. Só que o terreno foi adquirido pela MadriLisboa, na perspectiva de ali desenvolver um projecto imobiliário para habitação.
A Câmara de Loures e a PExpo, alegando excesso de oferta hoteleira existente no PN (um ano depois iniciava a construção de novo Hotel na torre Vasco da Gama…), alteraram a classificação da parcela, sem cumprir a formalidade de sujeitar o acto a discussão pública, motivo que justificou que moradores dos prédios em redor, procedessem a uma providência cautelar para anular tal alteração, mas o facto estava já consumado.
Ironia do destino a, neste caso bendita, Crise fez com que o projecto de 30 apartamentos, em 3 edifícios de 5 andares, se encontre suspenso, talvez por falta de liquidez do promotor que apesar de o manter na sua lista de projectos, desactivou o site. Contactada, a empresa não adiantou qualquer esclarecimento.
Declaro interesse próprio no assunto, já que parte da nossa vista rio será afectada por essa edificação, mas assim ganhamos tempo, ou para subir uns andares ou quem sabe vir a habitar nesse pautativo complexo residencial.

FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES Recensear é essencial

Para criar uma nova freguesia na zona metropolitana de Lisboa, é necessário o mínimo de 7500 eleitores. Segundo a junta dos Olivais, encontram-se inscritos na área da sua jurisdição do Parque das Nações, 4052 eleitores, (aumento de 46% face a autárquicas09, e de 132% face a autárquicas07). De certeza que o Cartão do Cidadão e o atingir da maioridade de jovens moradores, estão a ajudar, mas como as restantes juntas de freguesia, não conseguem (ou não querem) indicar o nº de moradores do PN nelas inscritos, não é possível calcular quantos habitantes estão de facto, recenseados na zona que se pretende para a futura Freguesia.
No meu caso, como morador do Norte, vulgo Loures, o que me pode levar a recensear num Município com que não me identifico e que me trata como habitante de 2ª. Senão, vejamos:
-a Escola EBI/JI zona norte? Em campanha, Loures anunciou a construção e abertura no anterior ano lectivo, sem ter projecto aprovado. Entretanto, informou do lançamento de concurso para execução dos projectos de arquitectura e especialidades, e que a abertura desse equipamento escolar estava prevista no ano lectivo 2010/2011. E se não for outra vez a PExpo a assegurar essa obra, então estaremos perante uma miragem;
-as Taxas Municipais? Cobram taxa máxima de IMI e avaliam as fracções do PN pelos coeficientes de localização e afectação mais elevados, e nunca devolveram algum do IRS possível aos seus contribuintes;
-o Registo Predial? Obriga a deslocação até à zona Norte de Loures, isto, enquanto no vizinho Campus da Justiça funciona todo o Registo Predial da cidade de Lisboa;
-o Serviço de Finanças? Na Alameda dos Oceanos em Lx, Loures abriu a sua 3ª repartição que serve habitantes de Freguesias desde Moscavide até Santa Iria de Azóia. Os contribuintes do PN Sacavém, mesmo ali ao lado, continuam adstritos às fracas instalações de Finanças, dessa cidade, que encerram ao almoço. Haja paciência para este tipo de logística.
Nada atrai a pertencer a um município, onde o PS local tanto criticava os comunistas, de compadrio e promiscuidade, mas na prática o clã Teixeira perpetua essa tradição de falta de ética. O cunhado do Sr. Presidente é seu chefe de gabinete, a esposa directora do SMAS local, e a filha, essa foi nomeada assessora para assuntos financeiros. É o mesmo Presidente e então candidato à Câmara de Loures, que afirmou à comunicação social que a pretensão de uma freguesia própria (do Parque das Nações) “é um desejo de uma elite fascizante.”
Mas a bem da criação da futura Freguesia, vou ignorar este insulto e recensear-me em território do Parque das Nações.
Resta como consolação, os Correios serem os de Lx, a Paróquia ser uma só, tal como a 4Oª Esquadra da PSP, ainda que a igreja esteja instalada em Sacavém e a polícia em Moscavide. Realço também, que a simpatia e o profissionalismo dos técnicos de saúde fazem esquecer a exiguidade do Centro de Saúde de Moscavide que inaugurará as novas instalações, talvez ainda antes do início do nosso Centro.

MATÉRIAS ESCRUTINADAS
Feedback Positivo
É gratificante o tempo dispendido a abordar situações anómalas e negativas quando constato que as instituições as solucionam.
As autoridades policiais finalmente libertaram uma faixa de rodagem na Via Recíproca abusivamente utilizada como estacionamento – impressoes-de-vida-no-parque-das-nacoes-–-ii –  Mas não convém abrandar a vigilância pois sem ela há propensão para prevaricar e reconquistar o espaço, como acontece à noite e ao fim de semana.
A Fonte 69 Homens de Bessine – norte-e-sul-cronicas –  Continuam a faltar 5 seres verdes, mas o todo ficou harmonizado.

Nota – A colocação de lombas redutoras de velocidade em frente à Escola, foi uma óptima solução, servindo em simultâneo de passadeira e, substituindo as placas redutoras tipo 3M. A mesma ideia, transposta para o lado Norte da D. João II, num trecho entre 2 semáforos e respectivas passadeiras, é um erro de casting, a não ser que o desgaste das “suspensões” seja propositado. Espero que me engane e não origine embates automóveis. Aliás, já presenciei várias senhoras distraídas atravessando pela lomba, como se de uma passadeira se tratasse e, apenas por sorte, não foram atropeladas.

Aproveito para desejar a todos um Santo Natal e que a perseverança nos permita ter esperança nos anos vindouros.

José Teles Baltazar
veste Dunhill (C.C Amoreiras -piso 2 -lojas 2151/58 e 2061 -tel. 213 880 282)

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