Norte

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Carta Aberta a PE-GU – Esclarecimento a “Impressões de Conduzir no Parque”

Caros Senhores,
A opinião em causa representou o sentimento de um grupo de moradores, com a qual concordo e por isso decidi promover. Apraz-me saber que os semáforos abordados não passam a encarnado de modo automatizado e adicional, apesar de, por vezes, ficarem dúvidas. Os radares estão efectivamente aferidos, mas ainda assim, actuam para lá dos sinais de aviso.
Claro que todas as infracções ao Código da Estrada devem ser alvo de coimas, mas a função das autoridades policiais apenas seria eficaz, caso tivessem enveredado por outro sistema de radar que em vez de bloquear por atacado, permitisse identificar e autuar os prevaricadores, sendo que nada obstaria a que os peões continuassem a accionar manualmente o semáforo de veículos quando pretendessem atravessar a via pela respectiva passadeira.
Alegam a pretensão de elevar o nível de segurança no PN, mas certamente têm a noção de que no seguimento da implementação de alterações significativas no tráfego, cabe à entidade com responsabilidade de decisão e execução das intervenções rodoviárias (neste caso à PE-GU), monitorizar o funcionamento dessas medidas de modo a que possam rectificar os danos colaterais, por aspectos menos conseguidos.
Insisto num pormenor, se pelo menos um semáforo em cada faixa do mesmo sentido, possui sensor de velocidade próprio, é possível autonomizar cada uma dessas vias sem que sejam controladas em sincronia, não forçando quem segue na lateral a deter a marcha por infracção de um condutor na via central. Juntando um aumento de sinalização com o limite de velocidade devidamente inscrito, a frequência da actuação do radar seria bem menor.
Sem mais, atentamente.

Loures, a má face da boa moeda

A Cidade Imaginada cedo ficou comprometida em termos administrativos, por falta de visão estratégica futura. O regime de excepção que permitiu desanexar a parcela costeira ao Porto de Lisboa, deveria ter previsto a autonomia deste território face a freguesias integradas ou não em Lisboa, o que já teria permitido a criação da tão desejada freguesia do Parque das Nações.
Se toda a gestão do espaço Público (manutenção dos espaços verdes e das infra-estruturas, construção das escolas públicas, iluminação, limpeza, sinalização rodoviária, recolha de resíduos e fornecimento de água a Norte) é assegurada pela Parque Expo, de que nos serve o vínculo quer a Lisboa quer a Loures? A 1ª, pretende retalhar para juntar 2/3 do Parque a territórios adjacentes sem qualquer tipo de afinidade. A outra quer manter uma coutada de onde, insolitamente, arrecada taxas e impostos continuando a investir “uma mão cheia de nada”. Pensava que dinheiro, antes de trabalhar, se limitava aos dicionários.
Em entrevista ao NP, o vice-presidente de Loures, acha-se no direito de reivindicar verbas de reconstrução geradas pelo Casino e proveitos pela publicidade exterior que em todos os formatos está bem entregue, em exclusivo e pelo menos por mais uma década, à JCDecaux, líder mundial do sector. Como daí nada conseguirá, vai cair em cima dos mais fracos. Os comerciantes locais, com esplanada e reclames no exterior que se acautelem.
Parece que não bastou a valorização das zonas circundantes para efeito de construção? Posso citar os novos empreendimentos nas margens do Trancão e até bairros, um na ex-área verde do Seminário dos Olivais e outro nos terrenos da Fábrica de Material de Guerra. Aliás, é graças a esse investimento da Obriverca, que a população de Moscavide ganhará novo Centro de Saúde, Centro de dia e Multiusos, mais o alargamento das vias que ladeiam o Condomínio Oriente.
No próximo Domingo há eleições, mas não poderei aceder às mesas eleitorais no PN. Se quiser votar tenho de o fazer nos arredores. É por estas e outras, que me sinto insultado por as freguesias colocarem placas a demarcar como seu o “nosso” território e até um mega placard, esses sim por uma questão política.

Ainda a propósito dessa entrevista a que a AMCPN reagiu de pronto através de comunicado a que pode aceder em www.amcpn.com/noticias/freguesia-parque-nacoes/a-proposito-da-entrevista-do-vice-presidente-da-camara-municipal-de-loures-ao-np/,o autarca teve o desplante de considerar como “obra municipal”, o colégio privado Pedro Arrupe! Terá esquecido o colégio Oriente e as creches, Saídos da Casca e Paço de São Francisco?

Torre da GALP ou Torre da Refinaria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia da abertura da Expo’98, entrei no recinto pela porta Sul e fiquei impressionado com esta estrutura, a única conservada para recordação do espaço anterior à intervenção. Tentei subir ao cimo da torre, mas o acesso por elevador estava reservado aos visitantes convidados pela Petrogal ou a colaboradores da empresa e respectivos acompanhantes. Limitei-me a visitar o passadiço circular tal como se pode fazer actualmente, onde então expunham fotos alusivas à construção e laboração da Ex-Refinaria de Cabo Ruivo.
A petrolífera nacional celebrou com a PE um contrato de patrocínio da antiga torre de cracking que, mediante o financiamento do projecto de recuperação e consolidação da estrutura, obteve a contrapartida de usar a torre para acções de relações públicas durante a Feira Mundial, tendo ainda direito a colocar no exterior o logótipo GALP que acabou por se tornar naming da instalação.
Sabendo do intento de dar utilização posterior aos equipamentos do evento, tinha a expectativa de que a visita ao terraço (75 mts de altura) abrisse ao público. Não tive sorte, permaneceu encerrada, como uma estátua perene.
Para realizar esse desejo, arrisquei e decidi trepar escada acima até ao topo, fazendo como outros que na internet relatam e ilustram com imagens captadas as suas incursões clandestinas. Valeu a pena apesar de a paisagem em 13 anos ter sofrido evidente mutação arquitectónica.
Lanço sugestão a quem de direito, de pensar a Torre GALP, como um monumento arqueológico industrial, mas animado e com vida. Satisfaria a curiosidade dos “expoentes” (aprecio este conceito) constituindo mais um pólo de atracção turística do Parque. Com as devidas precauções de segurança, possibilitaria a realização de actividades mais ou menos radicais: escalada, saltos acrobáticos, corridas em escada e porque não descida de rapel até ao Cabeço das Rolas.

Nota: Tenho esperança que, no final das obras em curso de melhoria da sua rede de distribuição, a Climaespaço (empresa participada pela PE), siga o comportamento exemplar do Metro em Moscavide e recupere os pavimentos intervencionados, deixando-os impecáveis.

José Teles Baltazar
veste Dunhill (C.C Amoreiras
piso 2 -loja 2151 -tel. 213 880 282)

Agradeço ao Núcleo de Relações com Investidores & Comunicação Externa da GALP Energia, na pessoa de Paula Morgado e a António Moita, Director de Relações Externas e Institucionais da JCDecaux Portugal, a informação disponibilizada.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][/vc_column][/vc_row]