Sul e Norte – Crónicas

[vc_row type=”full_width_background” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][vc_column_text]autores_ritacarvalho_round_100x100

NOVA ESCOLA PÚBLICA –  Zona Sul
É com muita expectativa que aguardo a abertura da nova escola. A placa a anunciar a obra refere  que é já no próximo ano lectivo. Todos os dias passo por lá e digo aos gémeos: – Esta vai ser a vossa nova  escola. Depois posso vir trazer-vos  a pé, de bicicleta, de patins em linha… Eles estão muito entusiasmados para irem  para uma escola perto de casa. E depois dessa conversa começo a reflectir. E como é que os vou matricular?  Terão refeições na escola? E qual será a qualidade dessas refeições? E o ATL (actividades de tempos livres de apoio à família)?  Ou não haverá e terei que os ir buscar sempre às 17.30h, o que é inviável? Como serão os Professores? E a Direcção da escola? Será que se vão ressentir com a transição? É provável que estas questões já muitos pais as tenham colocado. Neste momento procuro estas respostas… Tenho perguntado a muitas pessoas e até  à data só tenho uma. Para os matricular, inicialmente,  será na escola Vasco da Gama. Acredito que para a  próxima edição deste jornal já se consiga saber  mais informações!…

“Brincar é fundamental no sucesso das crianças”
“Quando se brinca aprende-se”
Estas foram as frases chave de um seminário a que fui assistir, organizado pela Associação de Pais da Escola Alice Vieira,  nos Olivais, apresentado pela Dra Leonor Santos.   Os meus filhos de 6 anos  andam nesta escola  (como muitas outras crianças que não  entraram na escola Vasco da Gama, e  tiveram que ir para fora do Parque das Nações. ) Confesso que sempre considerei que brincar é importante. Mas ouvi novos motivos que fundamentam, ainda mais, que brincar é mesmo muito importante. Cheguei a questionar-me se estava a fazer bem ao colocar os meus filhos nas actividades em que estão. Pois é a brincar que eles simulam personagens e como estão a “aprender sobre a vida”, é através da “acção” que eles assimilam. Como hoje em dia há a  tendência para os alunos serem muito bem sucedidos, nós pais, colocamo-los  em muitas actividades para aprenderem muito. E, por vezes, não deixamos as crianças terem o espaço deles. Para terem uma ideia, os meus gémeos frequentam o  1º ano. Para além da escola, existem por parte do ministério, outras actividades até às 17.30h, que são: música, expressões (trabalhos manuais), actividade física. Tudo 2 vezes por semana. Mas à segunda-feira, após estas actividades (às 18h),  ele tem piano e ela tem ballet. À terça, têm catequese. Ao sábado de manhã, têm natação e a seguir, ele também tem  futebol. E ainda têm os TPC da escola… Ou seja, estimado leitor, compreende agora a minha dúvida e o impacto que estas palavras tiveram? A nossa  decisão foi mantê-los nestas actividades pois eles gostam, mas, se algum dia não forem à actividade de sábado, paciência… para  respeitar o espaço deles e as suas brincadeiras. Será a melhor decisão?  Tal como refere a célebre  frase: “Gerir é bom senso” . E  pareceu-nos que seria  o melhor a fazer …Esperemos que sim.
os clientes querem e ao que podem melhorar!

Rita Vitorino de Carvalho
[email protected]
www.ritavitorinodecarvalho.com

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Orgulho do Sul
Começou por ser Marina, passou a “Maior Tanque de Lama da Europa”, mas reabriu a 15 de Agosto de 2009, a única Marina de Lisboa (segundo o comandante Paulo Andrade, as restantes são Docas e para tal foram construídas) e já foi agraciada c/ a bandeira Azul, a hastear em Junho. A partir dela, tive o prazer de descobrir e velejar na “Ana Paula”, uma fidedigna Canoa do Tejo, propriedade do Professor Carvalho Rodrigues, um dos entusiastas que permitem manter vivo este tradicional modo de navegação fluvial.

Fonte “69 Homens de Bessines”
Menos vibrante que os Vulcões de Água, mas também de animação aquífera,  é uma curiosa obra de Arte Pública, deste lado do Parque, implementada no Terreiro das Ondas. Fonte facilmente reconhecida, pelos seres verdes singulares que a partir de 10 orifícios no corpo, projectam esguichos de água que atingem os mais próximos companheiros.  Com o decorrer do tempo, têm desaparecido alguns deles e  na última vez que por lá me detive, contei apenas 57 (um deles caído e submerso). Por onde andarão os restantes?

Escolas
Com a abertura da EB Integrada, do PN, o lado Sul terá finalmente a sua Escola, mas mais importante será o facto de descongestionar a admissão à EB Vasco da Gama. Boa oportunidade para as entidades responsáveis pensarem na reorganização das turmas e criarem critérios geográficos de admissão dos alunos a cada uma das escolas, com base na zona de residência, evitando assim escusadas deslocações e mais tráfego automóvel no Parque.

Loures, Nºs de Polícia
Que mal assiste ao Parque, em continuar a identificação vigente dos prédios, mantendo os nºs dos lotes iniciais? No caso da Torre Verde,  decidiram que teríamos de colocar 7 placas novas em cada porta (até numa de acesso ao jardim interior), um exagero, numa rua onde apenas existem outro edifício  também com nome próprio, e uma dúzia de vivendas.  Desculpem-me os colegas da AMCPN que colaboraram neste processo, mas porquê aceitar que uma instituição que nada investe no PN, imponha nºs de polícia?, que, inclusive, na zona de Lisboa, estão em banho-maria.

José Teles Baltazar[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][/vc_column][/vc_row]