Norte – Crónica

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Quantos somos?

No dia da publicação do último jornal, fui contatado pela Comunicação do INE que se predispôs a pedir ao serviço de cartografia do instituto, para identificar em separado a População Residente no território de intervenção da Expo 98, de acordo com o Censos2011 e  teve a gentileza de remeter o quadro que divulgo, para já aos leitores online:

Afinal sempre há quem saiba o nº aproximado de habitantes do nosso Bairro e torna possível confirmar que a estimativa de 14.000 residentes, fornecida pela ParqueExpo, bate certo. Contudo, convém ter em conta que o levantamento foi efetuado há mais de um ano, desde aí têm chegado novos moradores ao Parque, existem alguns que vivendo fora aqui mantêm residência e nas famílias locais pelo seu perfil jovem, o agregado tem crescido, o que pode significar que sejamos ainda mais numerosos.

No que respeita a eleitores recenseados, tudo se mantém na mesma:

– na área dos Olivais, estavam inscritos 5.117 eleitores, número que continua a aumentar a bom ritmo;

– em Moscavide e Sacavém, a falta de postos de recenseamento específicos dedicados aos moradores na zona do Parque das Nações, impedem o escrutínio do nº de eleitores. Mesmo a pesquisa por código postal, também não é viável por existirem na base de dados vários registos de inscrições cuja morada não se encontra estruturada, nem é indicado esse código.

Como curiosidades, verifica-se a quase paridade entre sexos e a diminuição em cerca de 220 habitantes face à anterior informação da Junta de Moscavide acerca dos residentes nessa zona do Parque das Nações.

 

Não dividam a Comunidade do Parque das Nações

O Livro Verde que norteia a Reorganização Administrativa em curso, considera a contiguidade e a coesão territorial como fatores determinantes para melhorar a vida dos cidadãos que por si só, devia ser suficiente para garantir uma freguesia que agregue todo o Parque das Nações (A+B). Só que segundo sei, em sede da comissão competente na Assembleia da República, existem resistências ao nível das forças políticas do “centrão” que podem implicar a criação dessa autarquia, limitada à zona de Lisboa (B).

É verdade que a Assembleia Municipal deu parecer favorável ao projeto lei do BE que propõe um Parque das Nações unificado mas alargado a poente até à Av. Dom Infante Henrique. Sendo de louvar a justa boa vontade, é uma deliberação não vinculativa, à semelhança de anterior moção aprovada neste hemiciclo lisboeta que não teve qualquer efeito prático.  

Quanto à nova fronteira prevista, entendo a nível estritamente pessoal que a junção dessa parcela (C), é no mínimo contraditória quer a um dos argumentos que sustenta o referido projeto lei “…este novo espaço urbano ganhou vida própria, com caraterísticas arquitetónicas distintas das áreas contíguas e com uma adequada distribuição de áreas habitacionais e serviços…” quer quanto a outro conceito do Livro Verde, “…simplificar as estruturas organizacionais para reduzir a despesa pública na gestão corrente e nos investimentos…”. Apesar da zona adjacente a sul da Gare do Oriente ser muito atrativa (preparam-se alterações ao PDM que irá viabilizar novos empreendimentos de excelência, na peugada do Condomínio Metro City), qualquer acréscimo ao Parque das Nações atual, de território sem afinidade e já edificado, deveria ser previamente acautelado, negociado sem margem para equívocos, de modo a que não se venha a revelar um presente envenenado.  

 

 

 

 

 

Para Memória Futura II – “Ideias Para Um Orçamento”… imaginário

Já aqui referi algumas vicissitudes desta iniciativa que teve o mérito de mobilizar residentes e trabalhadores locais, em desenvolver projetos de interesse público, ambientalmente sustentáveis e com qualidade para acrescentar valor a este território. A análise das propostas aceites e dos resultados do escrutínio, permite identificar preferências da comunidade quanto ao tipo de equipamentos públicos a implementar no Parque, na grande maioria recintos de lazer, com predominância para circuitos desportivos e parques dedicados aos mais novos, estes manifestamente insuficientes em dias de maior afluência de visitantes.

No final de Dezembro a Gestão Urbana do Parque das Nações, limitou-se a anunciar as propostas eleitas no seu portal mas protelou por 4 meses a informação ao Notícias do Parque que tão só, foi o principal meio de divulgação da iniciativa. Houve receio de quê? Talvez de lerem uma peripécia ilustrativa da falta de rigor dos técnicos intervenientes? Eu explico, o projeto mais votado “Circuitos de desporto, saúde e bem-estar” foi proposto com base em estudo financeiro a sustentar o seu custo. Na avaliação da proposta, aconteceu um “milagre da multiplicação”, estimaram e inclusive publicaram, a execução pelo quádruplo da verba avançada. Após devida reclamação, envio de descrições e orçamentos exaustivos, os autores comprovaram que com apenas 25.000€ se faria o maior e melhor equipado circuito de manutenção do país. Não satisfeito, o promotor insistia em fixar custos intermédios mas a razão prevaleceu e já com a votação em curso, o valor foi retificado. Agora no final, constata-se que 20.000€ seriam suficientes para a obra. Elucidativo quanto à displicência reinante na gestão antecedente da ParqueExpo.

Face ao atual contexto económico e a mudanças administrativas locais, estou ciente que a concretização dos projetos selecionados não será possível até porque o Orçamento nunca existiu. Resta-me partilhar com os leitores, as ilustrações dos projetos preferidos pela comunidade, ambos vocacionados para a prática de desporto e de vida sã ao ar-livre, com o propósito subjacente de reforçar a ligação entre as extremidades do Parque das Nações.

 

Nota – Ainda decorre o prazo para entrega eletrónica da declaração de rendimentos, e reforço sugestão anterior, de que decida do destino de 0,5% do seu IRS, a favor da Navegar – Associação Humanitária para a Cooperação e Desenvolvimento. Ao fazê-lo está a apoiar as atividades sociais da nossa Paróquia dos Navegantes e indiretamente a construção da Nova Igreja. Basta colocar no anexo H, o NIF 508 539 366.

Agradeço à Direcção-Geral de Administração Interna – Administração Eleitoral, na pessoa de Paula Vasco; a Rosa Cameira do Serviço de Comunicação do INE; à técnica Nazaré Silva e a Maria João, respetivamente das Juntas de Freguesia dos Olivais e de Moscavide; sem esquecer Margarida Sobral Cid, das Relações com o Cidadão da Parque Expo – Gestão, os esclarecimentos disponibilizados.

José Teles Baltazar

veste Dunhill (C.C Amoreiras -piso 2 -lojas 2151/58  -tel. 213 880 282)

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