Impressões de Vida no Parque das Nações

Nova Escola (Básica Integrada do Parque das Nações)-
Um mês após a colocação de cartaz anunciando a abertura, no próximo ano lectivo, do 1ºciclo+Jardim de Infância,  que trouxe esperança a quem, como eu, acha os prazos de execução algo apertados, deu entrada no local da “obra”, uma grua e dois contentores com o nome do construtor. Está na altura de conceder o benefício da dúvida às entidades responsáveis envolvidas  (CML/DREL/PExpo), que estou certo, tudo farão no sentido de  concretizar a escola no prazo anunciado durante a última campanha eleitoral autárquica. A pergunta que mais fazem os ansiosos Pais de futuros alunos, é onde podem inscrever as crianças?

Comércio Local
o seu sucesso espelha-se no elevado número de anunciantes do Notícias do Parque,  sendo um “case-study” pelo exemplo de sã convivência entre o comércio tradicional de rua e as maiores superfícies. As Lojas mais prósperas são as que adaptam horários ajustados ao ritmo de vida contemporânea, e aquelas com conceitos de serviços inovadores de que destaco a Cineteka.com, videoclube/ciber&lounge café, na zona sul, perto do Casino.

EMEL
justiça lhe seja feita, libertou de estacionamento abusivo um sentido de circulação no Passeio do Cantábrico,  trajecto bastante útil, quando a circulação é cortada no viaduto de Moscavide.  Não entendo é porque não curvam para a Via Recíproca, desobstruindo uma faixa de trânsito, sempre ocupada por viaturas, prática impune que se verifica há cerca de uma década, por desleixo das autoridades policiais que inexplicavelmente se desobrigaram dessa competência.

Asfalto desnivelado
Até ao virar do século, os pisos de alcatrão do Parque eram autênticos “tapetes”, situação ímpar nas redondezas e fui naif ao ponto de acreditar que numa Cidade Imaginada com galerias técnicas e milhentas tampas de esgoto, seria possível manter o pavimento imune a remendos e desníveis, que parecem redutores de velocidade. Com o advento da construção, foi um “fartar vilanagem” e nada foi feito no sentido de obrigar os autores dos buracos sucessivamente abertos, a deixarem os pisos nas mesmas condições em que os encontraram. Pelos vestígios dos danos, os prevaricadores estão  perfeitamente  identificados. Mas pior, a falta de nivelamento das tampas de esgotos tornaram muitas delas, autênticas armadilhas aos pneus e amortecedores das nossas viaturas. Alguns conhecidos dizem que somos privilegiados pois as ruas da capital Lisboa estão em pior estado. Eu sei, todos os dias para chegar ao Centro, faço gincanas entre buracos, mas não podemos aceitar tal conceito miserabilista de nivelar por baixo.

Semaforização de velocidade controlada
A sua única função é permitir que os peões  atravessem as ruas, não sendo necessário que estejam temporizados para acender sistematicamente o sinal encarnado, sem que ninguém queira atravessar; ou que nenhum carro circule em excesso de velocidade; nem que a duração das paragens, seja 4 vezes mais longa que os habituais 10 segundos que os semáforos similares demoram a abrir. Fica a sugestão para que aperfeiçoem a programação.
Alameda dos Oceanos –foi uma estranha ideia instalar semáforos deste tipo, no troço que vai da Rotunda BP à rotunda que cruza com a Av. da Peregrinação, onde existem 8 passadeiras de peões (cerca de ¼ das passadeiras de toda a avenida). A crítica mais comum é, se cada semáforo, tem o seu fotosensor, porque é que as faixas em diferentes vias no mesmo sentido, mantêm o controle em sincronia?
Nos do lado norte da Avenida D. João II, seria óptimo instalar fotosensores nos semáforos das vias laterais, de modo a que quem aí circula dentro dos limites, não seja obrigado a deter a sua marcha, sempre que condutores vindos no mesmo sentido do túnel da faixa central ultrapassam o limite de velocidade.  Já agora, falta um sinal que avise o tráfego de “(Semáforos) Velocidade Controlada”, no sentido de circulação Norte/Sul, desta avenida.

Sinais de Trânsito  
A conveniente Homologação dos sinais de trânsito verticais do Parque das Nações, pelos municípios de Lisboa e  Loures, foi como que uma obra de Sta Engrácia, demoraram 11 e 12 anos respectivamente.  Perante exemplos como este, é uma pena que os grupos parlamentares dos Partidos que receberam a direcção da AMCPN (o PSD e o Bloco ainda não se dignaram a tal), entendam que a criação da Freguesia do Parque das Nações é válida, mas que só deve acontecer, integrada numa reorganização territorial ou quando avançar a tão falada quanto adormecida, reestruturação dos Bairros de Lisboa. À atenção da Comissão do Poder Local da Assembleia da República!