Honda Civic 2.2 i-DTEC executive

Olhar para o novo CIVIC – O melhor já feito até hoje– segundo reza a publicidade, pareceu-me antes do início do ensaio uma frase muito arrojada, talvez porque o novo CIVIC é muito igual ao anterior, numa clara continuação de um desenho que a marca considera o correto.

Mas quando se acede ao interior percebe-se a evolução registada  pois, mantendo a filosofia algo futurista, apresenta uma clara evolução face ao modelo anterior, seja na escolha dos materiais, na qualidade de construção e na atenção do detalhe. Em termos de usabilidade, algo que não me dei bem desde o início do ensaio foi com o computador de bordo, por não me parecer o mais intuitivo.

Interiormente, percebe-se a qualidade do sistema de som, a ergonomia dos bancos dianteiros, o fácil acesso aos lugares traseiros (com a porta a abrir quase 90º).

Se refletirmos, a primeira sensação que temos quando entramos numa viatura é dada pelo banco do condutor e pelo volante, sendo este ultimo, o nosso primeiro elo. E nesse ponto, a Honda apresenta um volante com uma pega excelente e uma pele que, de tão suave, imersa o condutor numa imagem que a viatura tem qualidade.

Em termos de comportamento o Honda é hoje mais reativo à estrada, aceita melhor trocas constantes de apoio em curva e isto com um conforto de bom nível. A facilidade com que este motor sobe de regime (e de velocidade) é deveras interessante, sendo curioso  comprovar as médias baixas – 5.8 l/100, num motor 2.2.

Um bom produto disponível desde 20.000€ na versão a gasolina de 1.4 litros até aos 33.000€ desta, a Honda espera lançar um motor “mais pequenino” para ser ainda mais competitiva em termos de preço e volume.