Um modelo há muito tempo aguardado para ensaiar nestas páginas e há muito tempo pedido por vários leitores e há muito tempo em lista de espera. Dito de esta forma, cedo se percebe o sucesso que este modelo/conceito veio trazer à Dacia.
A aposta da Dacia, uma das marcas do grupo Renault, num SUV com um design que cativa (tal como aconteceu com o Qasqhai) podem ter ditado o sucesso deste modelo.
Dotado de um amplo habitáculo, com materiais que não pretendem competir com outros modelos/marcas mas, suficientemente robusto para não apresentar ruídos parasitas, o Dacia aposta sobretudo na simplicidade, e em todos aqueles detalhes que encarecem um veículo. Os vidros da frente são eléctricos, mas temos de manter o dedo para abrir e fechar. A chapeleira da mala não recolhe automaticamente, mas de modo manual. O ESP faz parte da lista de opcionais, o acendimento dos faróis não é automático nem tem sensores de chuva.
Pois é! Mas o sucesso deste modelo mede-se por múltiplos factores e, curiosamente, o público aderiu em massa a uma marca que até à pouco não era presença assídua das notícias automobilísticas. Razões para tal? O desenho do modelo, o grupo a que está ligado, a homogeneidade do produto, a qualidade do mesmo com soluções comprovadas.
O sucesso da marca mede-se também pelas sinergias com a Renault, indo buscar a esta todos os materiais/componentes possíveis. Com isto o Duster mantém em estrada um comportamento normal para um SUV, um conforto de bom nível e uma eficácia interessante, sendo que pessoalmente considerava a hipótese de o DACIA não trazer pneus misto pois raramente o publico alvo usa esta opção de circular por terra mais “densa” e além disso retiram eficácia em alcatrão a um bom produto
De resto, o Dacia mantém-se fiel aos seus primos Renault, com um motor adequado ao modelo (embora nesta marca, o mesmo marque mais presença no habitáculo), com consumos atractivos e sobretudo, com uma relação “custo-benefício-estética” que tem marcado a diferença.
Preço da unidade ensaiada: 20.600€