Carros estacionados em frente da Escola Parque das Nações
Todas as manhãs e finais de tarde, alguns pais estacionam em frente à Escola Parque das Nações para irem levar e buscar os seus filhos. Acredito que seja inadvertidamente, pois as pessoas já têm muito com que se preocupar, mas isso dificulta muito a passagem de outras viaturas e a segurança das pessoas. Também constatei isso na Escola Vasco da Gama quando os meus filhos estudavam lá.Na “nossa escola” a situação melhora quando se encontram os agentes da PSP para evitar que isso suceda. Porém, seria muito importante que todos os pais estacionassem o carro no “parque da escola”, dado que temos esta possibilidade. Eu sei que é muito mais fácil estacionar em frente da escola. É bem mais cómodo. E todos os pais que colocam o carro dentro do “parque da escola” também devem pensar o mesmo…. No entanto, a rua já é tão estreita que não comporta esta situação. Por esse motivo, a PSP tem de disponibilizar Agentes para “manter” a ordem no local.
Falei com a coordenadora da Escola PN, Filomena Vitorino, que refere: “É importante que os pais estacionem no parque provisório da escola, e não na rua em frente, pois essa situação complica, muitas vezes, a passagem de outras viaturas. Queremos passar às nossas crianças o conceito de respeito pelos outros. A escola é um lugar de aprendizagem e gostaríamos que não fosse só em aspectos académicos, mas também, em termos comportamentais e cívicos. É aqui que se formam os cidadãos do futuro e tudo o que sejam formas para valorizar estes aspetos, a Escola PN apoia.”
Segundo o subcomissário Armando Fragoso “temos tido Agentes destacados para assegurar o escoamento de trânsito frente à escola. As viaturas ocupavam a faixa de rodagem, impedindo outras de circular. Mas outro aspeto, muito importante, é que põem em risco a segurança das crianças e dos próprios pais, pois fazem o atravessamento nas faixas de rodagem. E isso pode dar origem a atropelamentos, como já tem acontecido noutras situações. A nossa finalidade é que os pais utilizem o espaço de estacionamento cedido, provisoriamente, pela Parque Expo”. E acrescenta: “O propósito da PSP é contribuir para a segurança da comunidade, apelando ao bom senso das pessoas para o cumprimento das regras de trânsito e a ausência de situações de risco e acidentes”.
Se todos os pais colaborarem, estacionando o carro dentro do parque, a PSP podia deslocar-se para outros locais, apesar de fazer sempre a patrulha pela escola. Deixava de haver autuações, o trânsito escoava e a segurança das pessoas estava defendida. Não gostaria que acontecesse o que um pai, hoje de manhã, dizia: “Quando acontecer aqui um acidente é que as pessoas se vão aperceber…” Pela minha parte procurei dar o meu contributo alertando para esta ocorrência. Mas pela sua parte, estimado leitor, contribua também, alertando quem puder, para esta situação. Se todos nós sensibilizarmos uma pessoa, já vai fazer a diferença.
Vamos todos contribuir para um Parque das Nações onde exista segurança e respeito pela liberdade dos outros.
Cheiro perto do Parque infantil da Zona sul
Certo dia, ao conversar – perto do parque infantil – com uma residente na zona sul, surgiu o tema do cheiro que, por vezes, ali se sentia. Eram situações pontuais, mas até o meu marido e eu já tínhamos constatado várias vezes, sobretudo com o tempo quente. Pensava que seria proveniente de uma estação elevatória próxima do Parque Infantil e que pertence à ETAR, na Zona Norte. Mas fonte próxima desta Estação de Tratamento de Águas Residuais explicou que não é possível que seja, como poderão ler na reportagem feita, sobre a ETAR de Beirolas, nesta edição (pág.14). Contactada pelo NP, esta estação de tratamento garantiu não ser responsável por esta situação disponibilizando-se para, quando se voltar a verificar estes odores, deslocarem-se ao local na tentativa de perceber a verdadeira causa. Aguardamos, então, novidades nesta matéria.
As ruas são de todos nós
Ao conversar com um vizinho, Gonçalo Peres – da Cineteka – que tem 2 cães, surgiu o tema de apanhar os dejetos. Falávamos o quanto era desagradável existirem detritos desta natureza no meio da rua. O mais curioso é que ele disse-me que, muitas vezes, apanhava os dos seus cães e os dos outros, cujos donos os deixavam lá… Cheguei mesmo a ser testemunha disso. Claro que lhe agradeci por ter feito essa ação por nós e felicitei-o pela sua atitude.
Há pessoas que têm uma forma ativa de estar na vida e, mais do que criticarem, “fazem alguma coisa”. Ter vizinhos assim é um privilégio.
Escrito pelo novo acordo ortográfico
Rita Vitorino de Carvalho
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