CML vem ao Parque

[vc_row type=”full_width_background” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][vc_column_text]

A reunião descentralizada da Câmara Municipal de Lisboa, destinada a ouvir os munícipes da Freguesia de Santa Maria dos Olivais, teve lugar na Escola Vasco da Gama, no passado dia 3.

Foram várias as intervenções e os temas expostos pelos moradores do PN. O alargamento da escola da Zona Sul, transportes e a criação da Freguesia do Parque das Nações, incluíndo o território pertencente a Loures, foram os temas escolhidos.

José Teles Baltazar, Jorge Farromba (colaboradores do Notícias do Parque) e a presidente da Associação de Pais , Patrícia Branco foram alguns dos intervenientes.

Fica um primeiro vídeo sobre as intervenções relativas à criação da Freguesia do PN (José Teles Baltazar, António Costa e José Moreno) e, nos próximos dias, será divulgado o vídeo com os restantes oradores que participaram nesta reunião.

O NP deixa, ainda, a intervenção de José Moreno, presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do PN, que não conseguiu ser convocado como orador.

 

Senhor Presidente

Senhores Vereadores

 

Em nome da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e em meu nome pessoal, quero, em primeiro lugar, dizer-vos que nos sentimos honrados com a realização desta Reunião Descentralizada da Câmara Municipal de Lisboa no nosso bairro, um dos mais novos e progressivos da nossa cidade.

 

Ao acolher hoje esta reunião, o Parque das Nações assume, em toda a plenitude, a sua qualidade de bairro da nossa cidade.

 

Como V. Ex.ªs bem sabem, desde há vários anos que o Parque das Nações defende a rápida definição formal do seu estatuto administrativo, que, de acordo a vontade esmagadoramente expressa dos seus moradores, se deverá traduzir na criação duma freguesia abrangendo todo este território da chamada Zona de Intervenção  da Expo, que vai da Matinha ao rio Trancão.

 

Conhecemos a proposta de Reforma Administrativa de Lisboa, já entregue pela Câmara na Assembleia da República e discordamos, em absoluto, da divisão da comunidade do Parque das Nações, como, desde a primeira hora, deixámos claro junto de V. Ex.ªs.

 

Conhecemos, igualmente, os argumentos apresentados por V. Ex.ª,  Senhor Presidente, para justificar a referida proposta. Mas conhecemos, também, a posição pessoal de V. Ex.ª favorável à criação da freguesia do Parque das Nações com os limites defendidos pelos seus moradores.

 

Deixo, aqui, uma vez mais o nosso apelo ao empenho de V. Ex.ª, bem como dos senhores Vereadores, junto da Assembleia da República para que a mesma dê provimento à nossa pretensão.

 

É que, Senhor Presidente e Senhores Vereadores, para os que moram, trabalham ou investiram no Parque das Nações a criação da sua freguesia não é um fim em si, mas o meio de garantir a indivisão desta nova e enorme comunidade que atinge já os cerca de 20 mil habitantes – e não tardará a alcançar cifras da ordem dos 25 ou 30 mil -, com as consequências já sobejamente divulgadas e que, neste momento, me vejo forçado omitir por manifesta insuficiência de tempo.

 

Senhor Presidente

 

Senhores Vereadores

 

Lisboa perdeu nas últimas décadas mais de metade da sua população a favor das periferias. É, do nosso ponto de vista, chegado o momento de alterar esta situação e a nossa cidade recuperar parte dessa população perdida e de ver redefinidos os seus limites, integrando, formalmente, na mesma, parte dessa periferia que, na verdade, que há muito se fundiu com Lisboa. Refiro-me, nomeadamente, ao limite norte da cidade, que é hoje uma aberração. Quem olhar para o mapa da nossa cidade, vê, claramente, que Lisboa deverá ter como limite norte a CRIL. Há que ter coragem para o assumir na reforma que se pretende fazer, sob pena de a mesma não ser digna desse nome. E a alteração da fronteira norte entre os concelhos de Lisboa e Loures, no Parque das Nações, para criar a nossa freguesia com os limites que se defendem, insere-se nesta lógica natural. Nada tem de dramático e corresponde ao interesse desta comunidade, que não pode deixar de ser respeitado.

 

Tenho dito.

 

Parque das Nações, 03 de Novembro de 2011

 

José Manuel Rodrigues Moreno

 

Presidente da AMCPN

 

[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][/vc_column][/vc_row]