Comunicado

A partir do próximo dia 1 de Julho, a Parque Expo pretende cessar a sua actividade de Gestão Urbana do Parque das Nações.

O Município de Lisboa sempre manifestou junto da Parque Expo e do Ministério do Ambiente do Mar e Ordenamento do Território a sua total disponibilidade para negociar a assumpção de novas competências.

Alguns equipamentos estão em final de ciclo, exigindo não só manutenção, mas investimentos na renovação, cujo montante não está estimado.

A gestão do espaço público do Parque das Nações tem especificidades. Exige um know how próprio e a inerente afectação de meios técnicos e humanos que a CML não dispõe. E tem um custo estimado: 6 milhões de euros anuais. A transferência de competências tem de ser bem programada, com garantias de manutenção e do nível de serviço que as famílias e as empresas residentes têm direito de exigir.

Além disso, está em curso o processo de reforma administrativa da cidade de Lisboa, o que aconselha igualmente a prévia delimitação das fronteiras territoriais.

Existem claras vantagens na passagem da gestão urbana do Parque das Nações para o Município, mas em condições que este a consiga exercer. Os ultimatos não são aceitáveis e prejudicam os residentes. A Câmara Municipal de Lisboa espera que o bom senso venha a prevalecer.