Oferta Escolar: Uma nova realidade

 

Desde os primórdios do Parque das Nações que se fala da necessidade de dotar esta área urbana de uma oferta educativa alargada e consistente. Depois do florescimento de creches e jardins-de-infância, surgem agora novas opções que abrangem os níveis de ensino mais avançados.
À pioneira Escola Vasco da Gama e ao Colégio Oriente, inaugurado o ano passado, vão juntar-se, a partir do próximo ano lectivo, duas novas escolas particulares: o Colégio Pedro Arrupe, com a chancela da Companhia de Jesus, a norte, e o Externato João XXIII, uma instituição com quase 50 anos que se vai instalar na zona sul.
Perante esta nova realidade educativa procurámos dar voz a responsáveis de cada um destes quatro estabelecimentos de ensino. Quisemos saber quais as suas mais-valias e aquilo em que se diferenciam uns dos outros.
Colégio Oriente
“O nosso projecto não são as instalações, são as pessoas. No Colégio Oriente todos trabalham para um objectivo: o desenvolvimento integral do aluno, não apenas na sua vertente científica mas também ao nível das atitudes e valores”. Quem o diz é Sónia Lopes, da direcção pedagógica do Colégio Oriente. Este estabelecimento de ensino está em funcionamento desde Setembro de 2009 e passará a ter, a partir do próximo ano lectivo, a concorrência de duas novas escolas privadas no Parque das Nações. “Sabemos que o colégio, como qualquer empresa, tem de ser sustentável, mas essa é uma questão secundária. O essencial passa por contribuir para a formação de jovens”, garante Sónia Lopes, que quer ver o esforço do colégio reconhecido no ranking das escolas: “Um dos indicadores do trabalho que estamos a desenvolver é o ranking nacional, onde queremos estar entre os melhores”.
O Colégio Oriente pretende continuar a marcar a diferença relativamente à oferta educativa existente na zona: “Procuramos que o aluno desenvolva valores como a auto-estima, criatividade, iniciativa pessoal, disciplina, atitude interventiva e espírito crítico. Damos importância ao conhecimento, mas também ao saber estar e ao relacionamento com o outro”, salienta Sónia Lopes.
Como forma de alcançar os objectivos propostos, o Colégio Oriente lecciona um currículo escolar próprio, partilhado por outras escolas do Grupo GPS, que assenta em três áreas de intervenção: ensino, cidadania, e recursos humanos e cultura de grupo. Assim, por exemplo, os alunos começam a ter logo no 1º ciclo tempos lectivos dedicados a Ciências Experimentais e a Assembleia de Turma, o que lhes permite desenvolver capacidades de argumentação.
Depois de ter aberto turmas do pré-escolar e do 1º e 2º ciclos, o Colégio Oriente vai disponibilizar, a partir do próximo ano lectivo, aulas para o 7º ano, consumando a abertura do 3º ciclo, numa lógica de alargamento progressivo da oferta educativa. Apesar de tal não estar previsto, o colégio não põe de parte a hipótese de vir a abrir turmas do secundário daqui a três anos.
Um dos princípios que o Colégio Oriente assume como prioritário prende-se com o compromisso para com a família: “Temos bem presente que um filho é o maior investimento de um pai”, referiu Sónia Lopes, destacando que o colégio procura estabelecer uma relação de maior afectividade e proximidade tanto com o aluno como com a família. Isto manifesta-se, por exemplo, numa postura de grande abertura da escola às sugestões dos pais, que poderão até ser feitas através do site oficial do colégio.
Uma das iniciativas que mais tem contribuído para fortalecer esta relação é a criação do projecto Escola de Pais, onde participam encarregados de educação e familiares dos alunos do Colégio Oriente. O objectivo passa pela partilha de experiências e discussão de questões relacionadas com a educação dos filhos. Para estas sessões são convidadas personalidades com autoridade na matéria como foi o caso do Dr. Eduardo Sá e do Dr. Nuno Lobo Antunes que estará presente numa próxima sessão.
Colégio Pedro Arrupe
A erguer-se para lá da Ponte Vasco da Gama, onde vai ocupar 72 mil metros quadrados, o Colégio Pedro Arrupe abre portas no início do próximo ano lectivo, tornando-se o maior estabelecimento de ensino do Parque das Nações e um dos maiores de Lisboa.
Com uma oferta educativa que vai do pré-escolar ao 12.º ano, este colégio de orientação jesuíta não vai deixar de aproveitar o imenso espaço de que dispõe para proporcionar as mais modernas e variadas infra-estruturas: um auditório de 500 lugares; uma piscina com sete pistas; um pavilhão gimnodesportivo; um campo de futebol de 11; um refeitório para 600 pessoas; laboratórios; salas de aula totalmente equipadas com quadros interactivos; salas de informática; bibliotecas e salas de convívio são apenas alguns dos espaços que estarão à disposição dos 1600 estudantes que vão frequentar as instalações do novo colégio

Desde os primórdios do Parque das Nações que se fala da necessidade de dotar esta área urbana de uma oferta educativa alargada e consistente. Depois do florescimento de creches e jardins-de-infância, surgem agora novas opções que abrangem os níveis de ensino mais avançados.À pioneira Escola Vasco da Gama e ao Colégio Oriente, inaugurado o ano passado, vão juntar-se, a partir do próximo ano lectivo, duas novas escolas particulares: o Colégio Pedro Arrupe, com a chancela da Companhia de Jesus, a norte, e o Externato João XXIII, uma instituição com quase 50 anos que se vai instalar na zona sul.Perante esta nova realidade educativa procurámos dar voz a responsáveis de cada um destes quatro estabelecimentos de ensino. Quisemos saber quais as suas mais-valias e aquilo em que se diferenciam uns dos outros. 
Colégio Oriente“O nosso projecto não são as instalações, são as pessoas. No Colégio Oriente todos trabalham para um objectivo: o desenvolvimento integral do aluno, não apenas na sua vertente científica mas também ao nível das atitudes e valores”. Quem o diz é Sónia Lopes, da direcção pedagógica do Colégio Oriente. Este estabelecimento de ensino está em funcionamento desde Setembro de 2009 e passará a ter, a partir do próximo ano lectivo, a concorrência de duas novas escolas privadas no Parque das Nações. “Sabemos que o colégio, como qualquer empresa, tem de ser sustentável, mas essa é uma questão secundária. O essencial passa por contribuir para a formação de jovens”, garante Sónia Lopes, que quer ver o esforço do colégio reconhecido no ranking das escolas: “Um dos indicadores do trabalho que estamos a desenvolver é o ranking nacional, onde queremos estar entre os melhores”. O Colégio Oriente pretende continuar a marcar a diferença relativamente à oferta educativa existente na zona: “Procuramos que o aluno desenvolva valores como a auto-estima, criatividade, iniciativa pessoal, disciplina, atitude interventiva e espírito crítico. Damos importância ao conhecimento, mas também ao saber estar e ao relacionamento com o outro”, salienta Sónia Lopes.Como forma de alcançar os objectivos propostos, o Colégio Oriente lecciona um currículo escolar próprio, partilhado por outras escolas do Grupo GPS, que assenta em três áreas de intervenção: ensino, cidadania, e recursos humanos e cultura de grupo. Assim, por exemplo, os alunos começam a ter logo no 1º ciclo tempos lectivos dedicados a Ciências Experimentais e a Assembleia de Turma, o que lhes permite desenvolver capacidades de argumentação.Depois de ter aberto turmas do pré-escolar e do 1º e 2º ciclos, o Colégio Oriente vai disponibilizar, a partir do próximo ano lectivo, aulas para o 7º ano, consumando a abertura do 3º ciclo, numa lógica de alargamento progressivo da oferta educativa. Apesar de tal não estar previsto, o colégio não põe de parte a hipótese de vir a abrir turmas do secundário daqui a três anos.Um dos princípios que o Colégio Oriente assume como prioritário prende-se com o compromisso para com a família: “Temos bem presente que um filho é o maior investimento de um pai”, referiu Sónia Lopes, destacando que o colégio procura estabelecer uma relação de maior afectividade e proximidade tanto com o aluno como com a família. Isto manifesta-se, por exemplo, numa postura de grande abertura da escola às sugestões dos pais, que poderão até ser feitas através do site oficial do colégio.Uma das iniciativas que mais tem contribuído para fortalecer esta relação é a criação do projecto Escola de Pais, onde participam encarregados de educação e familiares dos alunos do Colégio Oriente. O objectivo passa pela partilha de experiências e discussão de questões relacionadas com a educação dos filhos. Para estas sessões são convidadas personalidades com autoridade na matéria como foi o caso do Dr. Eduardo Sá e do Dr. Nuno Lobo Antunes que estará presente numa próxima sessão. 
Colégio Pedro ArrupeA erguer-se para lá da Ponte Vasco da Gama, onde vai ocupar 72 mil metros quadrados, o Colégio Pedro Arrupe abre portas no início do próximo ano lectivo, tornando-se o maior estabelecimento de ensino do Parque das Nações e um dos maiores de Lisboa.Com uma oferta educativa que vai do pré-escolar ao 12.º ano, este colégio de orientação jesuíta não vai deixar de aproveitar o imenso espaço de que dispõe para proporcionar as mais modernas e variadas infra-estruturas: um auditório de 500 lugares; uma piscina com sete pistas; um pavilhão gimnodesportivo; um campo de futebol de 11; um refeitório para 600 pessoas; laboratórios; salas de aula totalmente equipadas com quadros interactivos; salas de informática; bibliotecas e salas de convívio são apenas alguns dos espaços que estarão à disposição dos 1600 estudantes que vão frequentar as instalações do novo colégio“Este projecto iniciou-se há dez anos a partir de um desafio feito pela Companhia de Jesus. Estivemos sete anos à procura de um terreno na área da Grande Lisboa, sendo que nunca prescindiríamos de um lote com pelo menos 65 mil metros quadrados. Com o apoio da Parque Expo, conseguimos encontrar este terreno no Parque das Nações, zona que sempre foi do nosso agrado”, revelou-nos o administrador do colégio Miguel Morais.

Propriedade do Grupo Alves Ribeiro, o Colégio Pedro Arrupe está intimamente ligado à Companhia de Jesus que, com a sua experiência na gestão de três colégios privados em Portugal, será responsável pela área pedagógica e pela formação de professores. A propósito do corpo docente, Miguel Morais garantiu-nos que a sua selecção está praticamente concluída: “Procurámos quem mostrasse vontade de integrar um projecto novo e interesse pelos valores pedagógicos que vamos implementar, próprios da Pedagogia Inaciana (jesuíta)”. Esta componente religiosa e solidária manifesta-se aliás pela estreita colaboração que o Colégio Pedro Arrupe vai manter com a paróquia da Nossa Senhora dos Navegantes. Outras parcerias estão também a ser gizadas: o administrador do colégio revelou-nos que já se estão a desenvolver contactos com empresas instaladas na zona e outras instituições de educação (creches e jardins de infância) no sentido de possibilitar colaborações futuras.

Os alunos que vierem a frequentar este colégio terão ao seu dispor uma vasta gama de actividades extra-curriculares. Como não podia deixar de ser, a oferta na área desportiva será muito variada, destacando-se a aprendizagem de actividades náuticas, para as quais se prevê a utilização da Doca dos Olivais. Também a música será alvo de uma forte aposta, com a possibilidade de aprender 23 instrumentos.

“Queremos formar pessoas felizes, com capacidade para enfrentar a vida”, concluiu Miguel Morais, sintetizando os objectivos máximos do Colégio Pedro Arrupe.

O administrador lembra, no entanto, que este projecto nunca poderá ser avaliado a curto prazo: “Costuma-se dizer que só ao fim de duas gerações é que se percebe se uma escola conseguiu formar bem os seus alunos. Até lá, vamos esforçar-nos…”
Externato João XXIII
“Não queremos uma escola fechada sobre si mesma, mas sim aberta à comunidade e que funcione como um pólo aglutinador dos agregados familiares.” É esta filosofia que João Marques, da direcção do Externato João XXIII, pretende manter viva nas novas instalações que vão abrir no início do próximo ano lectivo.
A funcionar há quase 50 anos no bairro da Encarnação, o Externato João XXIII atingiu os seus limites de capacidade com o desenvolvimento do Parque das Nações, tornando necessária a construção de um novo espaço, mais moderno e adequado para acolher um maior número de alunos. O externato vai assim instalar-se na zona sul, próximo da Torre da Galp, aproveitando para alargar a sua oferta educativa que irá desde a creche ao 3º ciclo, com duas turmas por ano lectivo. Mas esta evolução não vai implicar alterações ao nível dos valores que sempre vigoraram neste externato: “Privilegiamos um conceito de escola mais familiar e tradicional, onde todos os funcionários sabem o nome dos alunos. Isto é algo que queremos reforçar na zona do Parque das Nações, contribuindo para criar laços entre as famílias”, diz João Marques, salientando ainda que o recinto escolar estará aberto das 7h30 às 19h30, o que permite aos pais articular os seus horários de trabalho com a vida escolar dos filhos.
Por outro lado, as novas instalações vão significar uma franca evolução no que diz respeito às infra-estruturas existentes. O ‘novo’ Externato João XXIII vai contar com ligação à internet e quadros interactivos em todas as salas, com laboratórios, biblioteca, sala de música, sala de convívio, um pavilhão gimnodesportivo e uma piscina. A natação sempre foi alvo de uma aposta muito particular deste externato e fará parte do currículo escolar de todos os anos, estando mesmo previstas aulas de adaptação ao meio aquático para crianças com 10 meses. Numa segunda fase de construção estão previstos mais campos de jogos, nomeadamente campos de futebol e de ténis. Todos estes equipamentos serão também utilizados para actividades extra-curriculares e estarão disponíveis para alunos externos.
No que diz respeito a parcerias, o Externato João XXIII já estabeleceu contactos com empresas sedeadas na zona, como é o caso do Hospital CUF – Descobertas que vai promover acções de sensibilização e rastreios para alunos e dar formação ao pessoal do externato, nomeadamente ao nível de cuidados pediátricos. Também as residências sénior do Grupo Mello estarão disponíveis para receber os alunos que aí poderão participar em iniciativas de animação. As expectativas quanto à mudança de instalações do Externato João XXIII são, portanto, as melhores. “Para ano de arranque, a procura tem sido muito boa e estamos bastante satisfeitos”, garantiu João Marques, referindo ainda que esta mudança não causa grandes problemas a quem já usufrui do externato na Encarnação: “As famílias acompanharam sempre todo este processo e mostram-se entusiasmadas e ansiosas. A mudança de instalações não constitui uma desvantagem, até porque muitas delas já residem no Parque das Nações”.
Bernardo Mata