Mulheres do Parque – Entrevista a MARIA CRISTINA TACANHO

[vc_row type=”full_width_background” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][image_with_animation image_url=”6026″ alignment=”” animation=”Fade In”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”full_width_background” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left”][vc_column enable_animation=”true” animation=”fade-in-from-left” column_padding=”padding-3-percent” column_padding_position=”right” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/2″][vc_column_text]“ANDAR DE BICICLETA AJUDA NA MINHA DISPOSIÇÃO”

Rita Carvalho entrevista MARIA CRISTINA TACANHO[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_column_text]Apresentação: Maria Cristina Tacanho, 44 anos, casada, mãe de 2 filhos

Profissão: Técnica Superior na Função Pública.

Hobbies: Andar de bicicleta[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_column_text]Como foi o teu percurso até chegares ao Parque das Nações?

Vivi 32 anos no Lumiar, sou moradora no Parque das Nações há cerca de 11 anos, com excelentes vizinhos.

Por acaso, na entrevista anterior, com a Joana Melo, também se falou dos seus ótimos vizinhos, mas foi uma coincidência [sorrisos] …

Sim, foi uma coincidência, [sorrisos] …também sou uma habitante do Parque que elogia os vizinhos que tem. Existe uma boa relação e interajuda entre nós, pelo que dou muito valor. Como exemplo, foi o meu vizinho do 4o andar (Gonçalo Peres) que influenciou o casal Tacanho a ir de bicicleta para o trabalho, promovendo a pedalada ecológica. Os nossos filhos brincam juntos e reúnem-se nas casas uns dos outros.

E em relação à aventura de ir de bicicleta para o trabalho?

Há cerca de dois anos aderi à bicicleta eléctrica, como meio de transporte para ir trabalhar. Posso dizer que estou a adorar a experiência. Faço ginástica matinal, nunca apanho trânsito e chego, sem stresse, ao trabalho. Não obstante, também utilizo o carro quando chove para ir para o trabalho. Já o meu marido – faça sol, chuva ou vento – vai sempre de bicicleta. Penso que ainda não temos a cultura de ir para o trabalho de bicicleta. Ainda existe o pensamento: chego ao trabalho, cansado e a suar. Bem, com a bicicleta elétrica isso não acontece… também não há muitas ciclovias e as existentes as pessoas passeiam nelas. Adoraria que se fizesse mais ciclovias de acesso à cidade de Lisboa, como, por exemplo, na Avenida Marechal António de Spínola, para que os ciclistas se sentissem mais seguros e, consequentemente, permitiria que houvesse uma maior adesão.

Costumas ir pelas ciclovias?

Apanho duas ciclovias, uma no Areeiro e outra no Saldanha, mas o meu trajecto é 80% feito na estrada.
É por andares muito de bicicleta que, sempre que te vejo, estás bem-disposta [sorrisos]? A boa disposição vem do nosso interior – e o que nos rodeia influencia a nossa disposição. Cabe a nós escolher ambientes agradáveis. Também posso dizer que andar de bicicleta ajuda na minha disposição, consigo libertar alguma tensão de um dia mais difícil.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”75″][image_with_animation image_url=”6833″ alignment=”center” animation=”Fade In”][/vc_column][vc_column enable_animation=”true” animation=”fade-in-from-right” column_padding=”padding-3-percent” column_padding_position=”left-right” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/2″][vc_column_text]“Penso que ainda não temos a cultura de ir para o trabalho de bicicleta. Ainda existe o pensamento: chego ao trabalho, cansado e a suar. Bem, com a bicicleta elétrica isso não acontece…”

“Tenho dois filhos vegetarianos e até agora têm-se dado bem. O meu filho mais velho andou na Escola Básica Parque das Nações, onde forneceram esta alimentação durante cinco anos, desde o pré-escolar até ao 4o ano.”

“Aproveitava esta oportunidade, para relembrar aos nossos políticos e entidades oficiais o seguinte: Construção de mais uma escola no Parque das Nações Sul“

[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][vc_column_text]Também sei que és vegetariana, há quantos anos?

Sou vegetariana há 10 anos, influência do meu marido que é vegetariano há cerca de 18 anos. Nos dias de hoje já é possível fazer este tipo de alimentação com equilíbrio, mas quando se fala em vegetarianismo, as pessoas pensam logo em saladas, o que não é verdade. Tenho dois filhos vegetarianos e até agora têm-se dado bem. O meu filho mais velho andou na Escola Básica Parque das Nações, onde forneceram esta alimentação durante cinco anos, desde o pré-escolar até ao 4o ano. O meu filho mais novo, com 2 anos, frequenta a creche Cantinho das Alfazemas onde também fornecem comida vegetariana biológica (aproveito para agradecer à fantástica equipa desta creche por mimarem o meu Gui).

Como é que os teus filhos lidam no dia-a-dia com o facto de serem vegetarianos?

Têm curiosidade em experimentar comida não vegetariana? Como lidas com isso? Aqui, a estrela é você! O Gabriel já experimentou carne, peixe e fiambre, nós não proibimos que ele coma comida não vegetariana. Em relação ao Gui, ainda é muito novo mas, claro, vai ter curiosidade como o irmão, e nós vamos explicar porque é que somos vegetarianos.

Tens alguns exemplos de pratos favoritos vegetarianos que comes com a tua família?

Esparguete à bolonhesa, feito com seitan; Tofu à Brás; Empadão de seitan e Hambúrguer vegetariano com batata frita.

E relativamente aqui ao Parque das Nações, há alguma coisa que gostasses de referir?

Aproveitava esta oportunidade, para relembrar aos nossos políticos e entidades oficiais o seguinte: Construção de mais uma escola no Parque das Nações Sul – Neste momento a Escola Básica Parque das Nações apenas leciona até ao 1o ciclo e encontra-se a funcionar para além das suas capacidades. As crianças vão crescendo e necessitamos que o 2o e 3o ciclos possam acolher as mesmas, de forma digna e próxima das suas residências. Somos uma freguesia com bastantes habitantes e as atuais escolas não chegam para abranger todas as crianças.
Velocidades excessivas e passadeiras inseguras – muitos condutores passam com demasiada velo- cidade junto da Escola Básica Parque das Nações, assim como, na Alameda dos Oceanos, cujas passadeiras se revelam inseguras para as pessoas que as utilizam. O tempo de espera dos semáforos da passadeira em frente da loja de móveis Stockdesign, em nada beneficia o atravessamento dos peões. Lembro que desde a abertura do Pingo Doce- zona sul, a referida passadeira tem sido bastante utilizada, tendo vindo a revelar-se pouco prática e bastante perigosa pois os peões atravessam e a visibilidade encontra-se obstruída pelas Por tas do Mar- por tal da Expo 98. Dejetos dos cães – queria deixar uma palavra de encorajamento e incentivo a todos aqueles que passeiam os seus animais no sentido de apanha- rem os seus dejetos. Felizmente, a grande maioria tem tido uma atitude exemplar. Voto para que continuem assim, para o bem-estar de todos e que possam servir de exemplo para aqueles menos cuidadosos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]