Pais em contestação

[vc_row type=”full_width_background” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][vc_column_text]Um grupo de pais reuniu-se no passado dia 31, à porta da Escola Vasco da Gama, de forma a solicitar respostas face à passagem da Componente de Apoio à Família, CAF, das mãos da Associação de Pais, para a Junta de Freguesia dos Olivais, o que, segundo estes encarregados de educação, “tem vindo a piorar gravemente esta componente”. Segue o comunicado que serviu para mobilização.

“Caros pais, encarregados de educação e em geral, amigos dos alunos da Escola Vasco da Gama,
Na sequência de mais um episódio da Escola Vasco da Gama, os horários das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) foram alterados pela Associação de Pais e EE (APEE), para que a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais (JFSMO) assegure na Componente de Apoio à Família (CAF) apenas na plataforma das 8h-11h (alunos da tarde), intervalo do almoço e a partir das 15h.40m (alunos da manhã). A segurança das crianças está assim garantida por via da APEE, que teve de ceder e terá de contratar mais professores. Apesar de tudo o que se passou, a Câmara Municipal de Lisboa e a Direção do Agrupamento mantém total confiança na JFSMO como gestora da CAF.
Da Junta de Freguesia não houve qualquer cedência, mantendo-se a poupança nas horas pagas aos monitores e o pagamento de ordenados insustentáveis, forçando os monitores, que não estão em início de carreira e que têm encargos e responsabilidades familiares, a procurar outro trabalho. O Roger e a Ana já não estão na Escola Vasco da Gama, e o Pedro e Binão vão por certo deixar-nos, caso esta situação não se altere a muito breve prazo.
Uma CAF cuja equipa consiste em monitores com pouca experiência e formação, que aceitam ordenados baixos e que estão constantemente a despedir-se para procurarem melhores ofertas de trabalho, não se identifica com uma Escola com o ambiente tranquilo, saudável e alegre que desejamos. Não queremos que se repitam situações de grande falta de responsabilidade, que levaram inclusive ao despedimento de monitor, como aconteceu o ano letivo passado.
Se nada fizermos, vamos perder todos os nossos amigos que com tanta dedicação e carinho acompanham as nossas crianças, alguns há doze anos.
Não é só uma questão de CAF, é algo que diz respeito a toda a Comunidade Escolar. Falamos de valores como amizade, respeito, educação e companheirismo, que queremos que sejam a imagem da Escola Vasco da Gama.
Não são as AEC, nem as crianças que, após o início do ano letivo, têm que se organizar em função da Junta de Freguesia, mas sim, esta é que tem de se “adaptar” às necessidades de uma escola com turno duplo. É por isso, que os pais pagam um serviço que foi contratualizado antes do ano letivo se iniciar, com condições diferentes das agora apresentadas. Este serviço não está a ser prestado com a qualidade mínima que se exige. E os prejudicados são os nossos filhos!
Queremos mostrar à Direção Regional de Educação, à Direção do Agrupamento, à Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e à Câmara de Lisboa que os alunos, pais e encarregados de educação da Escola Vasco da Gama querem ser envolvidos e ouvidos nas decisões que os afetam.
Temos de ser imaginativos e ,em conjunto, inverter a trajetória atual.”[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][/vc_column][/vc_row]